Antigamente dizia-se que músico era aquela pessoa que não quis estudar, então tornou-se músico.

Voltando à música, que o seu estudo virou obrigação, é fato. Regulamentado por lei (lei federal nº11769/08), o que se pretende é melhorar a qualidade do ensino em geral e propiciar a todos o direito de conhecer o básico do básico da música.
Ótimo! Todos aprenderão música. Mas para ser um músico de verdade o caminho é longo. Basta saber que para entrar no curso de Música de uma boa Universidade, você já tem que ser praticamente um músico formado. É como dizer que para entrar na Escola de Medicina você já tenha que ter exercido a medicina por pelo menos 3 ou 4 anos. Então já é possível responder a pegunta: estudar música é diversão ou obrigação?
A resposta é: todos podem juntar o útil ao agradável. Mas, aquele que coloca o aprendizado da música no nível só de terapia ocupacional para a criança que fica muito tempo diante da televisão ou do computador, pode precisar de disciplina e firmeza para manter seu objetivo, pois ao contrário de outras atividades, aula de música, principalmente de um instrumento musical, demanda treino em casa e sem ele o progresso é quase nulo; e sem o progresso, o desânimo e a desistência são as próximas ocorrências.
O professor de música somente abre as portas para que o aluno desvende seu próprio universo musical. O apoio dos pais no sentido de incentivar e cobrar ( por que não?) os treinos e não deixar que as aulas “corram soltas” sem nenhuma obrigação, é importante como nas aulas de matemática, português ou ciências. O (talvez) futuro músico agradecerá.
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