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18 de outubro de 2011

Músicas com textos violentos aumentam sentimentos de agressividade


"As canções com textos violentos aumentam os pensamentos e sentimentos agressivos  e as de tom mais humorístico aumentam a hostilidade", de acordo com um estudo publicado  na revista da Associação Americana de Psicologia.
Apesar de alguns especialistas na área da psicologia defenderem a total liberdade neste aspecto, alegando que cada um deve julgar o certo e o errado na ficção, as pesquisas comprovam que não  é tão simples assim ter o discernimento entre um e outro caso.  Segundo  o principal pesquisador do estudo, Craig Anderson, da Universidade de Iowa: "Os aumentos nos pensamentos e sentimentos agressivos relacionados às canções violentas têm implicações para a violência no mundo real".  Isso equivale a dizer que a liberdade deve ser vigiada, principalmente no que diz respeito às crianças e adolescentes que têm o costume de escutar músicas com tal conteúdo.
Em uma série de cinco experimentos com mais de 500 estudantes universitários, os pesquisadores do Departamento de Serviços Humanos do Texas e da Universidade de Iowa examinaram os efeitos de sete canções violentas interpretadas por sete artistas e oito canções não violentas interpretadas por sete artistas.
Os alunos escutaram as canções e depois se submeteram a várias provas psicológicas para medir os pensamentos e sentimentos agressivos.
Uma das tarefas exigia que os participantes classificassem palavras que têm simultaneamente significados agressivos e não agressivos, como pedra e pau.
O estudo incluiu canções com textos humorísticos, para perceber de que forma o humor interage com os textos das canções violentas e os pensamentos agressivos.
Os resultados dos testes mostram, segundo o artigo, que as canções violentas levaram a interpretações mais agressivas das palavras de sentido ambíguo e aumentaram a velocidade relativa com a qual as pessoas lêem palavras agressivas.
As canções violentas aumentaram os sentimentos de hostilidade sem provocação ou ameaça, de acordo com os autores do estudo, e este efeito não resultou da diferença de estilos musicais, um artista específico ou as propriedades de provocação das canções.
E você? Concorda? Comente.

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