Reforma ortográfica: fique por dentro

2 de maio de 2011

Como tocar música popular no piano usando cifras


Olá pessoal!
A globalização também acontece na música, na sua forma de ser tocada, na interação entre os instrumentos e partituras.
Há muito tempo que o estudo do piano deixou de ser só clássico. Apesar de algumas correntes de professores e escolas ainda insistirem em ensinar aos alunos somente o erudito e clássico, a popularização dos cursos, a internet, principalmente o Youtube, têm concretizado entre nós que o piano popular pode ser estudado com seriedade e não apenas ser tocado "de ouvido" como era antigamente. Para isso é necessário estudar bem as cifras, a formação dos acordes e alguns padrões de estilos rítmicos básicos.

Temos também que determinar se o arranjo a ser feito é para voz e acompanhamento, ou melodia (tocada) e acompanhamento. No primeiro caso, lembremos: o que vai ser tocado não pode entrar em competição com a voz. Isto é o primeiro mandamento. Para os principiantes, basta tentar fazer um acompanhamento seguindo os acordes, como no violão. Para os mais experientes, pode-se detectar trechos onde podem ser inseridos improvisações,  contra cantos, ou outras vozes, sempre respeitando-se o tom daquele momento. Escolha um padrão de ritmo que combine com a música e toque as notas dos acordes (cifrados) com as duas mãos. É lógico que as notas não precisam ser todas elas tocadas de uma vez. Normalmente temos que dar maior importância ao baixo, pois as suas inversões são muito importantes no embelezamento do arranjo, e às dissonâncias, que dão um outro "colorido" à música.
Por exemplo: O acorde C7 poderá ser tocado: dó-sib com a mão esquerda, baixo em dó. E junto, mi-sol-dó com a mão direita. Note que não é necessário repetir o sib na mão direita.
No segundo caso, tocar a melodia e acompanhamento, além de executarmos como foi explicado anteriormente, a mão direita também tocará a melodia. Assim, ela terá duas funções: melódica e "ajudar" a formar os acordes e o ritmo.
Com o tempo e a prática, cada um desenvolve um estilo próprio de arranjar, que normalmente é influenciado por este ou aquele compositor que admiramos. O importante é praticar os estilos que mais gostamos, pois deles serão com certeza criados outros, formando assim um repertório particular.

Postado por Mônica

Nenhum comentário:

Postar um comentário